Há diversos fatores de riscos no COE, podendo os riscos variarem de acordo com o lastro de cada COE. Por isso, é importante a leitura do Documento de Informações Essenciais (DIE) de cada COE, para ter acesso aos riscos aplicáveis ao investimento. De qualquer forma, a aquisição de qualquer COE pode implicar nos seguintes riscos:
(i) Risco de crédito do emissor. Se você investiu no COE em que o Itaú é o emissor, seu investimento terá o risco de crédito do Itaú. O risco de crédito do emissor é a possibilidade do emissor que você investiu não cumprir com suas obrigações. O COE não conta com a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).
(ii) risco de mercado: os valores de liquidação do COE dependem dos valores de seus lastros. Dessa forma, o COE é um investimento que apresenta risco de mercado. Oscilações nos valores de seu lastro podem impactar o COE de forma adversa; e
(iii) risco de liquidez: o COE pode não prever a possibilidade de resgate antecipado e, mesmo se existir a possibilidade, o resgate ocorrerá de acordo com as condições de mercado vigentes, sem a garantia dos resultados descritos. Adicionalmente, considerando que o COE é um novo ativo financeiro no mercado brasileiro, ainda não há um mercado secundário desenvolvido para sua negociação, o que resulta em baixa liquidez desse tipo de investimento[RGGH1] .
Antes de fazer qualquer aplicação, sempre pense no prazo em que seu dinheiro ficará aplicado, o valor investido, a rentabilidade e, principalmente, se você está disposto a arriscar parte do dinheiro investido em alguns casos, em troca de rentabilidades potencialmente maiores. Em investimentos com prazo de vencimento, se certifique, antes de aplicar, de que você tem outras aplicações ou recursos disponíveis se precisar de liquidez imediata.