Itaú lidera ranking de operações de câmbio primário do Banco Central
Banco atingiu um volume de US$ 241,825 bilhões em operações; a posição reflete a economia real, excluindo transações interbancárias
São Paulo, 16 de janeiro de 2025 – O Itaú Unibanco encerrou 2024 como o maior banco de câmbio do Brasil, segundo o ranking divulgado pelo Banco Central (BC). O banco transacionou um total de US$ 241,825 bilhões em operações de câmbio primário, que incluem importações, exportações e transferências do e para o exterior.
No segmento de câmbio comercial, que abrange operações relacionadas a importações e exportações, o Itaú obteve uma participação de mercado de 19,7%, sustentada pelo relacionamento com cerca de 50 mil empresas de médio e grande porte.
A modernização regulatória proporcionada pelo Marco Cambial, aprovado em 2021, também impactou positivamente o desempenho. No câmbio comercial, por exemplo, o índice de satisfação do cliente (NPS) registrou um crescimento de 10 pontos em 2024, refletindo os avanços em serviços e processos.
Em 2024, 70% das transações de câmbio do banco foram realizadas por canais digitais, com 44% das operações totalmente automatizadas, sem necessidade de intervenção humana. Esse índice era de 25% em 2023.
“O uso da tecnologia nos dá mais eficiência, a gente ganha mais escala, tem maior volume de informação e assim consegue ser mais competitivo também em preço”, ressalta Eric Altafim, diretor de produtos e mesas corporate do Itaú.
O Itaú mantém ainda, há nove anos, a liderança isolada no ranking de operações de derivativos de balcão da B3. Esse mercado é amplamente utilizado por empresas para gestão de riscos financeiros, incluindo dívidas e operações de comércio exterior. O banco detém uma participação de mercado (market share) de 15,5%, aproximadamente 50% superior ao segundo colocado.
No contexto cambial, o mercado de hedge corporativo desempenha um papel relevante, sendo composto majoritariamente (cerca de 71%) por operações relacionadas a moedas.
“Ao consolidar nossa posição nos mercados de câmbio e derivativos de balcão, reforçamos a liderança no mercado brasileiro de FX (Foreign Exchange). Nosso foco é estar cada vez mais presentes na vida dos clientes, auxiliando na gestão de riscos de mercado e priorizando a principalidade em nossos relacionamentos”, finaliza Altafim.