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Itaú BBA lança produto para mercado de construção sustentável

Em parceria com a IFC, Plano Empresário Verde prevê que empreendimentos atinjam economias de pelo menos 20% em água,energia e energia embutida em materiais

São Paulo, 10 de junho de 2021 – O Itaú BBA implementou metas ambientais na sua tradicional linha de crédito voltada para empresas do setor de construção civil e lança, agora, o Plano Empresário Verde. Para obter condições diferenciadas de financiamento, os empreendimentos imobiliários, comerciais ou residenciais precisam atingir economias de pelo menos 20% em água, energia e energia embutida em materiais.

O produto é resultado de uma parceria do Itaú BBA com a International Finance Corporation (IFC), membro do Grupo Banco Mundial, para estimular o mercado de construções verdes inicialmente na região metropolitana de São Paulo. A iniciativa envolve a capacitação técnica para incorporadoras imobiliárias clientes do banco e serviços de consultoria para identificação de oportunidades no mercado de edifícios verdes. Inclui, ainda, a certificação EDGE, uma inovação da IFC que tem como base um software que fornece soluções técnicas para adaptar o projeto do empreendimento a uma construção verde, com resultados ambientais e financeiros.

O Itaú BBA é a primeira instituição financeira do Brasil a receber os serviços de consultoria da IFC para construções ecoeficientes. “A conscientização do mercado proporciona ao Itaú BBA a possibilidade de criar um roteiro de oportunidades para investimentos em construções verdes e ajudar na transformação da economia, da sociedade e do meio ambiente no Brasil”, afirma Miltom d’Avila, superintendente do segmento Imobiliário no Itaú BBA. Essa parceria está alinhada aos Compromissos de Impacto Positivo do Itaú Unibanco, mais especificamente ao compromisso de Financiamento de Setores de Impacto, uma vez que oferece um produto financeiro que direciona todo o setor para melhores práticas.

A companhia, ao aderir ao Plano Empresário Verde, e ter alcançado a Certificação Preliminar EDGE, contará com uma redução na taxa originalmente contratada. O projeto será auditado periodicamente pelo banco e pela IFC. Ao todo, serão realizadas quatro verificações durante a obra para checar o andamento da construção, segundo estratégias definidas para construção sustentável.

As verificações terão como objetivo checar se as estratégias continuam seguindo os requisitos necessários para o projeto alcançar a certificação final, o que garantirá o benefício de taxa. Caso seja verificado o descumprimento dos requisitos necessário para o projeto atingir a certificação final, a taxa será reajustada para a originalmente contratada. O cliente que tiver seu projeto certificado preliminarmente pelo EDGE poderá utilizar uma placa de obra diferenciada, indicando que se trata de um empreendimento greenbuilding.

O primeiro financiamento do Plano Empresário Verde foi contratado neste mês pela MPD Engenharia e Construções para o projeto VERVE Pinheiros. “Desde o início da sua história, a MPD sempre guiou a sua atuação a partir de princípios que se identificam com a transformação social e com ações consistentes de voluntariado empresarial e por meio de projetos ecoeficientes. Trabalhar para alcançar a certificação EDGE, que reconhece construções que ajudam a combater de forma efetiva as mudanças climáticas, sinaliza que estamos no caminho certo por uma performance cada vez mais sustentável. Certamente, ampliaremos essa solução para todos os nossos produtos”, explica Milton Meyer, CEO da MPD Engenharia. “Contar com o apoio do Itaú e da IFC, uma Instituição do Banco Mundial, é fundamental para que possamos expandir nossos projetos com solidez e alcançar o sucesso pretendido”.

A certificação ocorrerá em etapas, entretanto, desde a fase inicial de construção até o produto final, o empreendimento conta com mecanismos de produção sustentáveis e que buscam o menor impacto possível. Entre alguns pontos de destaque, o projeto contará com iluminação em led em toda a área comum, reuso pluvial para irrigação dos jardins com sistema automático, otimizando o consumo de água, uma central de recepção de lixo com armazenamento de recicláveis proveniente de coleta seletiva, e o uso passivo de recursos naturais, como iluminação e ventilação. Além disso, contará também com a utilização de plantas nativas da Mata Atlântica, já acostumadas ao clima local, no projeto de paisagismo, seguindo princípios de ecourbanismo.

O investimento em edifícios verdes tem importante papel para estimular o crescimento da economia de baixo carbono e assegurar a transição para energia limpa. Ele representa uma das maiores oportunidades de investimento na próxima década – US$ 24,7 trilhões em cidades de mercado emergente até 2030, segundo estudos globais da IFC.

“Incentivar projetos de edifícios verdes no setor da construção é primordialpara lançar as bases para uma recuperação econômica verde. No Brasil, a velocidade da urbanização apresenta uma das taxas mais rápidas do mundo, ficando atrás apenas da China e da Índia, e a incorporação desse novo desenho trará efeitos imediatos para a sociedade”, aponta Carlos Leiria Pinto, Gerente Geral da IFC no Brasil. “A parceria com o Itaú BBA ajudará a mitigar a pressão climática da urbanização ao mesmo tempo em que abriremos novas oportunidades econômicas verdes,” acrescenta.

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