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Itaú Viver Mais e Cebrap lançam estudos sobre mercado de trabalho e envelhecimento populacional

YOUTUBE CEBRAP
6 maio | 10h

Cinco artigos acadêmicos procuram apresentar respostas a perguntas-chave sobre o público 50+ no cenário brasileiro atual, como as consequências da pandemia e o rápido envelhecimento da população brasileira. Reunidos numa publicação, esses trabalhos fazem parte do Desafio Longeviver, iniciativa do Cebrap e do Itaú Viver Mais, criada para fomentar a produção de conhecimento sobre o envelhecimento da população e identificar os desafios impostos pelo mercado de trabalho a esses grupos etários.

Quais são os efeitos da pandemia de Covid-19 sobre a situação dos idosos no mercado de trabalho? Qual é a situação das cuidadoras de idosos nesse momento difícil? Como as pessoas com idade entre 40 e 50 anos têm lidado com a chegada da velhice em São Paulo? Com o contínuo e rápido envelhecimento da população brasileira, será que as pessoas têm permanecido mais tempo no mercado de trabalho? O que fazem e o que esperam do mercado de trabalho os moradores de uma cidade carioca que passou por sucessivas crises econômicas? Em 2020, o Desafio Longeviver apoiou a produção de cinco artigos acadêmicos inéditos sobre esses temas. Os trabalhos foram reunidos na publicação será lançada no próximo dia 6 de maio, às 10h, em evento ao vivo pelo canal do Cebrap no YouTube. A live poderá ser assistida aqui.

O lançamento conta com a presença de Luciana Nicola, superintendente de Relações Institucionais, Sustentabilidade e Empreendedorismo do Itaú Unibanco, e dos autores dos artigos. A mediação do evento ficará a cargo de Graziela Castello, coordenadora do estudo, que é também pesquisadora e diretora administrativa do Cebrap.

Conheça a publicação

Os artigos apresentam dados inéditos e análises em diferentes dimensões. Ian Prates e Mariana Eugenio Almeida falam sobre os efeitos da pandemia de covid-19 na situação dos idosos no mercado de trabalho brasileiro. Os autores analisam as situações familiares, a importância da renda dos idosos neste contexto e o papel da proteção social, bem como das políticas de qualificação, trabalho e renda para os idosos.

Já o tema abordado por Vitor Matheus Oliveira de Menezes diz respeito às relações entre a coabitação e o cuidado intergeracionais e a participação no mercado de trabalho. O autor constatou que as cuidadoras são, em sua maioria, mulheres, mais velhas e mais escolarizadas do que a força de trabalho em geral. Outro dado importante do artigo é que a coabitação e o cuidado de idosos estão negativamente associados à participação em trabalhos remunerados.

Joselene Cristina Gerolamo pesquisou a respeito das dimensões de trabalho e de gênero nas estratégias das pessoas que estão chegando à velhice. A partir de um estudo qualitativo com homens e mulheres de 40 a 50 anos na região metropolitana de São Paulo, a autora aborda temas como a negação da velhice, as expectativas e perspectivas para o futuro e as estratégias de sobrevivência na velhice.

O assunto abordado por Renato Souza Cintra envolve uma análise sobre a expectativa de vida no mercado de trabalho dos idosos brasileiros. O autor analisa os anos de 2004 a 2015 cruzando com as variáveis de sexo e região de moradia, tentando entender se o aumento na expectativa de vida entre a população idosa se materializou em aumento dos anos trabalhados.

Já Marcos Nogueira Milner estudou as estratégias e expectativas de futuro para inclusão no mercado de trabalho, em uma cidade de médio porte marcada por diferentes crises econômicas nos últimos anos. Ele realizou uma pesquisa qualitativa com atuais moradores da cidade de Rio das Ostras (RJ), com idade entre 40 e 61 anos.

Confira a programação completa do evento
• 10h – Abertura
Apresentação: Graziela Castello (Cebrap)

• 10h10 – Itaú Viver Mais
Apresentação: Luciana Nicola (Itaú Unibanco)

• 10h30 – Resultados gerais dos estudos desenvolvidos
Apresentação: Bolsistas do Programa Desafio Longeviver 2020 Itaú-Cebrap

• 10h50 – Idosos e a pandemia no Brasil: trabalho e proteção social no contexto da exclusão forçada
Apresentação: Ian Prates (Cebrap)

• 11h10 – Debate aberto ao público
Moderação: Graziela Castello (Cebrap)

• 11h30 – Lançamento Edital Desafio Longeviver 2021
Apresentação: Graziela Castello (Cebrap)

A publicação Desafio Longeviver 2020 estará disponível no site do Cebrap assim que começar o evento. www.cebrap.org.br

Itaú Viver Mais – atuação para políticas públicas e iniciativas que tratam a questão do envelhecimento populacional

Em 2030, a proporção entre jovens e idosos será praticamente a mesma no Brasil; enquanto que, em 2050, espera-se que os idosos sejam o dobro dos jovens. Esse movimento é conhecido como Inversão da Pirâmide Etária e já está em curso. O programa Itaú Viver Mais atua na preparação e no fortalecimento do poder público e da sociedade civil para que essa transformação seja uma evolução nas políticas e nas ações oferecidas a esse público.

Criado em 2005, o programa parte do princípio de que o olhar para a pessoa idosa precisa ser ampliado e recalibrado, com o reconhecimento dos seus sonhos e potencial para realizações. “A população 50+ tem muito a contribuir e a receber, seja no trabalho, na educação ou nas relações pessoais. Há muito a se refletir sobre o assunto e, mais ainda, muito o que se trabalhar para transformar o entendimento do processo de envelhecer, antes que ele se apresente de fato”, explica Luciana Nicola, superintendente de Relações Institucionais, Sustentabilidade e Empreendedorismo do Itaú Unibanco.

O Itaú Viver Mais é estruturado em três pilares:
• Capacitação técnica – para fortalecer a rede de proteção dos direitos da pessoa idosa por meio do engajamento e capacitação do poder público, empresas e da sociedade civil organizada.
• Geração de dados e conteúdo – para dar luz à causa do envelhecimento populacional por meio do estímulo à geração e compartilhamento de dados como instrumentos para tomada de decisão.
• Novos modelos de trabalho e renda – para estimular o desenvolvimento de modelos inclusivos e inovadores de trabalho e geração de renda para a população 50+.

Essas frentes buscam fazer uma ponte entre poder público e a sociedade civil, facilitando o caminho do envelhecimento pelo qual a população eventualmente passará.

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