O comprometimento com o regime de metas de inflação e controle fiscal, permitiu a Israel alcançar a estabilidade de preços.
A PEC 241 é importante não só pelo esgotamento das fontes de receita, mas também para repensar como o orçamento é feito.
O BC provavelmente não tentará interferir na trajetória do câmbio, mas pode intensificar a atuação para suavizar o movimento.
É fundamental que as reformas avancem para que a melhora da confiança se sustente e impulsione a economia.
Os grandes movimentos cambiais provavelmente ficaram para trás. Mas há incertezas que devem manter a volatilidade elevada.
Os riscos menos tradicionais, como a saída do Reino Unido ou a eleição nos EUA, merecem mais atenção.
Não é o momento de sancionar euforias no mercado.
Os ajustes já ocorridos não suficientes para a retomada da economia. Há pouco avanço do lado fiscal até agora.
Existe tambem um problema persistente na arrecadação, que depende da massa salarial, cuja recuperação deve ser mais lenta que a do PIB.
A educação parece ser a estratégia mais segura para garantir o crescimento do país no longo prazo.
No Brasil quase tudo poderia ser qualificado como surpresa, já que nada parece provável.
É preciso celeridade nos ajustes e consenso político para que se possa minimizar esse período de dificuldades
A economia do Brasil é uma casa cujas fundações precisam de reformas, mas com o telhado pegando fogo
As consequências do passado não vão terminar em 2015, mas podem acabar em 2016, se houver uma reação apropriada.
Voltar ao expansionismo do passado recente seria um verdadeiro expancidio.
Na ausência de reformas, um ajuste unicamente pelo lado das despesas para ajustar 3,5% do PIB parece dramático.
São necessárias reformas que alterem incentivos, promovendo a meritocracia e a prestação de contas
A solução então é aceitar o déficit primário? É a pior saída. Significaria mais inflação, recessão, queda de salário real e piora na distribuição de renda.
É crucial melhorar a produtividade e é preciso fazê-lo mais rápido do que nossos concorrentes.
Ficou evidente que não dá para continuar crescendo com esse custo elevado, num mundo tão diferente.
A crise grega mostra que, quando se trata de ajustes econômicos, procrastinar pode fazer o problema ficar maior e mais complicado
Será mais fácil o Brasil sair da recessão do que conseguir crescer mais na sequência. Nenhum dos dois vai ser fácil.
Fim de ciclos, é necessário buscar novas fontes para o crescimento na América Latina
Enquanto os ajustes nos afastam do abismo, os desajustes do passado ainda pesam sobre a economia.
Os ajustes têm seu efeito. À medida que o pior cenário fique mais distante, os preços mais depreciados vão atrair interesse em investir no Brasil.
Passado o período inicial de dificuldades, a economia estará um pouco melhor, num processo de recuperação do crescimento e do emprego?
Basicamente o que estamos observando é uma conjunção de fatores que devem levar a um crescimento negativo (recessão) neste ano.
A retomada da credibilidade fiscal exige aumento da poupança pública
Vamos pagar pelos excessos dos últimos anos com mais um crescimento perto de zero e inflação de 7%
A escolha da equipe econômica demorou, mas chegou.
Dificuldades na economia sugerem um cenário sombrio à frente
A busca era pela eficiência: incentivar as firmas a produzir pelo menor custo e beneficiar o consumidor.
é importante reconhecer que o crescimento do PIB já não é mais o mesmo.
A melhor média de crescimento do PIB do Brasil nos últimos tempos aconteceu entre 2004 e 2008 e foi de 4,8% ao ano.
Segue abaixo e no anexo o artigo que será publicado amanhã nos jornais O Globo e O Estado de São Paulo.
Os jornais do fim de semana comemoraram os 20 anos do Plano Real.
Melhor escrever sobre as previsões para a Copa do Mundo do que para o PIB.
O interesse pelos problemas da economia mundial, incluindo a desigual distribuição de renda e riqueza no mundo, estão no auge.
Não é comum ter desemprego baixo numa economia fraca.
O início de 2014 veio com um alerta que mais parece de voo: afivelem os cintos que o ano está começando.
Medidas econômicas às vezes têm alma. O momento e a forma como são apresentadas transmitem sinais que vão além do escrito.
Pouco se espera de 2014. Isso não é tão ruim. A vantagem é que as notícias positivas têm a capacidade de surpreender mais que as negativas.
No ano que vem há uma combinação incomum de questões globais e do Brasil que deve nos afetar. Quais são esses temas relevantes que merecem nossa atenção?
No mundo, a preocupação desde maio deste ano tem sido com a consequência da possível remoção dos estímulos monetários e a subida de juros nos EUA.
Dizem que felicidade é a diferença da expectativa futura e a realidade que se impõe.
Dizem que inventaram a taxa de câmbio para nos manter humildes.
A tendência (não só no Brasil) é abraçar as conquistas como resultado das políticas locais, mas atribuir as dificuldades a um choque global.
Tudo está mudando ao mesmo tempo. Choque internacional, protestos no País. Até a Seleção Brasileira mudou e voltou a jogar como campeã.
De repente, o dólar ganha força.
O mundo dá novamente sinais de desaceleração econômica.
O período que antecedeu a crise financeira de 2008/2009 ficou conhecido como a "grande moderação".
Está ficando claro que o governo quer combater a inflação via desonerações tributárias, pelo menos parcialmente
A sociedade está preparada para (temporariamente) reduzir o consumo e desaquecer o mercado de trabalho para reduzir a inflação?
Os preços nos ajudam a identificar escassez e ineficiências e desenhar políticas para correção de rumos
No Brasil, e no mundo, a sensação é, de fato, a de uma transição entre ciclos econômicos mais longos.
Todos nós precisamos nos reinventar de vez em quando para continuar evoluindo.
Após vários meses de alívio, a aparente calma na economia global será testada.
Os problemas na Europa não terminaram e já vislumbramos a próxima crise: pânico com o possível impacto da forte contração fiscal contratada nos EUA.
Vai dar certo? Se “dar certo” significa que a economia deve tornar a crescer mais do que indicado pelo último número do PIB, a resposta é sim..
Som a redução da carga de juros da dívida pública, abre-se espaço para desonerações que afetem a economia como um todo e reduzam o custo Brasil.
O novo modelo é uma sequência do velho, fruto dos esforços presentes e passados e da realidade global..
Famoso economista Amartya Sen acha que temos que pensar na economia para além das medidas de consumo ou PIB.